Escolhi viver de forma mais simples, com idéias mais ordenadas. Estou voltando para casa. A casa de minha mãe. Cansei de ser o protótipo de teoremas frustrados. Escoolhi vender a arte. Escolhi certos caracteres do cancioneiro pop para usufruir. Onde andará Stephen Fry? É o que o Zeca me perguntou semana passada. Escolhi ouvir mais de tudo, de clássico ao Jazz, do Blues ao pop escorrido do Oasis. Escolhi ser mais feliz, embora continue suspeitando de pessoas cuja felicidade é constante. Escolhi tomar mais café, tomar menos refrigerante, continuar fumando. Escolhi andar em certos trilhos. Escolhi investir em conteúdo, mas não em detrimento da embalagem. Desisti de alguns dos meus amores infrutíferos e desisti de um grande amor. Um amor que deveria ser pra sempre, tinha tudo para ser o melhor de todos, tinha tudo para ser perfeito. Mas desisti dele por estar sozinho nessas crenças.
Mas carrego ainda a certeza das escolhas que fiz. Que um ciclo precisa ser fechado. Agora são coisas novas. Preciso acreditar que o amor, esse ridículo, ainda guarda algo pra mim. Não estou exatamente certo disso. Foram muitas as tentivas. mas sou otimista o suficiente para crer que andei tenrtando com as pessoas erradas. Só me falta topar numa curva ou num café, com alguém que valha a pena cada maldita frase que escrevo.
Mulheres bonitas não são o melhor tipo de mulheres.
As inteligentes são mais interessantes.
E eu tô aqui, sozinho, numacama do tamanho desse palco. Cheio de luzes e frases, composições e linhas, afetos e carinhos. beijos e abraços. É. Acho que é só disso que eu preciso no momento. Alguém que me abrace forte e não me deixe pensar tanta besteira.
Por enquanto eu fico em Stand By.
PS para Mariana Martins:
O telefone, dentre os dez da sua agenda, é 99 95 3561. E o comentário no seu blog não foi para ofender, muito pelo contrário. Meu coraçãozinho de pelúcia sente muita falta de nossas conversas e sorvete de alpiste. Apareça sempre que quiser.